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O Instituto Catarses é um lugar de transmissão da psicanálise, produção de textos e transferência de trabalho. Realizamos cursos, seminários, grupos de estudos, dentre outros. Todo o nosso fazer está sustentados pela experiência dos LAÇOS.

 

Entendemos que o afeto é fundamental numa relação transferencial de trabalho, pois permite que a transmissão possa acontecer quando o desejo de ocupar o lugar de analista, acrescente ao afeto (essa expressão humanizadora), a possibilidade de representação do pensamento abstrato, e assim ser atravessado pela via da fala e pela via da escrita.​

 

O que sustenta no nosso trabalho é essa experiência da tríade psicanalítica: estudo da teoria, supervisão dos casos clínicos e análise pessoal.

 

O Instituto Catarses ocupa o lugar de laço social, entre pessoas que possuem o desejo de ser analista. Não poderíamos dar conta daquilo que ensinamos a não ser pela via dos laços e ao acompanhar os seus efeitos no discurso analítico dos seus participantes.

Diretoria

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Fábio Pereira Alves, é Diretor Técnico do Instituto Catarses, psicólogo, psicanalista desde 2003 e professor desde 2005, mestre em Psicologia, especialista em Segunda Clinica Lacaniana pela Escola Brasileira de Psicanálise - BA, trouxe para o Instituto sua experiência no atendimento clínico psicanalítico, na educação, na formação em Psicanálise e gestão de ensino.

Úrsula Meireles Nasser, Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2006) Psicanalista com formação sustentada pelo tripé freudiano. Membro do Núcleo Freudiano e Lacaniano do Instituto Catarses, instituição onde é também Diretora Executiva. Trouxe para o Instituto sua experiência clínica e institucional. Atua na clínica psicanalítica de crianças, adolescentes e adultos.

Sobre a Marca

Catarse vem do grego Kátharsis e significa purificação. O conceito filosófico Catarse é representado na obra de Aristóteles intitulada Poética. Nesta obra, a tragédia representa uma forma dramática, em que os incidentes podem suscitar piedade e temor, desse modo, advém a catarse dessas paixões que não foram ditas no contexto do acontecimento e que necessitam ser purificados de algum modo tendo suas almas aliviadas ou satisfeitas. A tragédia, como arte catártica, seria uma espécie de cura da alma.​

 

O termo foi retomado então por Josef Breuer e Sigmund Freud, nos estudos sobre a histeria (1895), para designar a criação do método catártico em conjunto com a hipnose e chamá-lo de procedimento terapêutico pelo qual um sujeito consegue eliminar ou purgar seus afetos patogênicos e ab-reagi-los, revivendo os acontecimentos traumáticos a que eles estão ligados.​ Esse método proporcionou ao paciente sob hipnose revelar o acesso as suas paixões e seus traumas, por via do conteúdo eliminado, ligados às representações inconscientes. Essa descarga emocional, impulsionada pelo comando de voz do analista "fale o que vier a sua mente", libera o afeto ligado à lembrança de uma paixão ou trauma afim de anular seus efeitos patogênicos.​ 

 

 

O símbolo do Instituto Catarses teve como referência o nó borromeano e sua representação do Real, Simbólico e Imaginário e a banda de Moebius. Para J. Lacan, o símbolo é o lugar em que o significante faz o laço. As três dimensões do laço amarram aquilo que se vê, aquilo que se pensa o que se vê, e aquilo que é inominável. A banda de Moebius é produzida por uma superfície já vazada por um ponto. Lacan chamou de fora de linha, por ex-sistir e especificar um laço duplo, mas passível de se estender a uma esfera. De modo que numa esfera vazada o analista pode recortar, entrecortar e encontrar na via do laço duplo algo que suplementa o dizer naquilo que o modifica. Aqui repousa o mercado da linguagem, o princípio da troca, do valor, da concessão universal pela via do laço e pela ex-sistência do dizer. Foi nesse furo que permitiu ao Instituto Catarses se fazer esfera, se fazer retalho, se fazer existir. Assim, o Instituto Catarses faz laço com a pregnância, a seriedade e o enigma na perspectiva das amarrações possíveis entre o Real, o Simbólico e Imaginário.

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